terça-feira, 30 de agosto de 2011

Relacionamento à distância, funciona? | Do Amor

Cá estou eu pra dar minha opnião em mais um tema sobre relacionamentos.


O tema de hoje é relacionamento à distância. E aí? Será que pode dar certo? Dia desses tava lendo uma Gloss antiga, de Julho, e tinha um bate-papo entre a Bruna Linzmeyer e a Giovanna Lancellotti. Daí que um trechinho da conversa chamou minha atenção, e era justo sobre o tema da coluna de hoje. Quando Giovanna pergunta a Bruna sobre como ela lida com o fato de seu namorado (Michel Melamed, de Afinal, o que querem as mulheres?) estar passando uma temporada em Nova York. A Bruna dá a típica resposta de quem está num namoro à distância: Com muito skype!

Outro texto que me motivou a querer escrever sobre o tema foi um texto do Casal sem vergonha, sobre o mesmo assunto. Eles são mais secos e vão direto ao ponto: é difícil.

E, olha, quer saber? É difícil mesmo. Não bastasse lidar com a distância, a saudade e o ciúmes, sempre tem alguém para te contar um caso malfadado, um mito do casal em que cada um tinha um parceiro em sua cidade... enfim, história é o que não falta.

Às vezes penso que minha forma de pensar no assunto é muito analítica. Meu raciocínio é simples: qual o relacionamento que não corre o risco de acabar? Desde quando estar com alguém é garantia de que você não será traído (a)? Se namoros são relacionamentos baseados em carinho e respeito, não vejo, de verdade, porque ter medo de investir num relacionamento à distância. Afinal de contas, as bases continuam as mesmas.


Claro que é um pé no saco não poder ligar pro parceiro e marcar aquele jantar de última hora, fugir de uma aula chata juntos e ter que esperar ansiosamente pelo próximo feriado e promoção em passagens aéreas. Mas relacionamentos à distância, normalmente, são temporários. Se tem carinho, amor e respeito, é bem provável que você resolva fazer um sacrfício ou outro durante alguns anos, para continuar investindo num relacionamento que tem muitas chances de ser duradouro – e saudável, porque se vocês já viverem às voltas antes mesmo de se separarem, as chances é de que não dure nem um mês.

De resto, é aproveitar que o laço entre vocês se estreita – afinal de contas, o que resta é falar, falar, falar, compartilhar... – aliás, acredito que se vocês não fizerem o máximo para compartilhar as vidas, mesmo longe um do outro, as chances de dar certo também são pequenininhas. Porque não tem namoro que resista só com Tô com saudade...

E aproveita, gata. Aproveita que você vai ter mais tempo pra você, que você terá menos compromissos sócio-familiares pra ir, que vai sobrar tempo pras amigas e pros cursos que você queria fazer. E, ah! Sem sair o tempo inteiro pra comer com o namorado, dá pra engendrar aquela dieta de uma vez por todas. E tudo isso sem perder o companheirismo do parceiro. 


(Pra embalar as horas de espera em salas de embarque ;) )

4 comentários:

  1. Já passei por isso duas vezes, com meu intercâmbio e com o intercâmbio do namorado, e digo que não é fácil. Mas quando se tem amor, respeito e confiança tudo ocorre bem :)
    Adorei o post!

    Beijos
    http://bolsadevallores.blogspot.com/

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  2. Muito bom o post meninas. Adorei a ideia desta nova TAG! =)

    Beijo.

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  3. realmente é muito difícil, mas não deixa de ser mais uma experiência na vida! Mas é preciso ter maturidade e respeito das duas partes, e na hora que ver que o relacionamento acabou ser sincero com o parceiro do outro lado para liberar para um outro relacionamento, se for o caso.

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  4. Camila e Ana (mãe? :) )

    É exatamente como vocês que eu penso! :)

    ;*

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