domingo, 10 de abril de 2011

Por aí | Chile

Foto: Reprodução
Em Janeiro minha mãe foi a Santiago para uma reunião do trabalho. Eu, menina amarela da barriga verde que nunca tinha saído do país, aproveitei e fui junto. Há um tempão que eu queria escrever sobre a viagem, mas eu demorei até pegar as fotos, que estavam na máquina de minha prima, e acabei enrolando mais e mais para postar.

Mas, indo direto ao ponto: Santiago é linda! Recomendo a viagem a todos. Fiquei apaixonada por aquele lugar. Eu não sei fazer um guia tão organizadinho como o da Má no Rio, mas vou fazer um Diário de bordo da melhor forma possível, tá?

O relato de viagem é enorme, então vou dividi-lo em algumas postagens e pôr Jump Break pra vocês poderem ler sem que eu precise aterrar todas as outras postagens, tá? :)


Nada melhor do que começar sabendo tim tim por tim tim, né? Então, nesta primeira parte, falarei da Viagem e dos Hotéis



A Viagem


Foto: Bárbara Weyll
Eu e minha prima saímos de Salvador na madrugada de sábado para domingo, chegamos em São Paulo no começo da manhã de domingo. De lá, um vôo que nos deixou em terras chilenas por volta de Meio-dia. Não consigo achar minha passagem para dizer exatamente quanto tempo de viagem, mas brincando brincando dá de 9 a 12 horas. É bom preparar o livro, a palavra cruzada, o Dramin...


Nós viajamos pela Tam, e marcamos os assentos apenas na hora do check-in. Por sorte, na mesma noite eu tinha conversado com um casal de amigos que acabara de voltar de Buenos Aires e que comentaram sobre quão desconfortável é viajar nas últimas poltronas – aquelas encostadas nas divisórias do avião - então pudemos fugir da armadilha. Fica a dica: não escolham as últimas poltronas! Afinal, passar horas numa poltrona que não reclina e que deixa seu nariz a um palmo do assento à sua frente não parece nem um pouco bacana, né?

No avião para Santiago você recebe alguns formulários da Imigração, de declaração de bens e afins. Leia atentamente antes de preencher, para não se meter em encrencas depois. No Chile é proibido levar produtos orgânicos – frutas, sementes e similares – de outros países, e eles são bem severos sobre isso – ouvi histórias e mais histórias de pessoas multadas por esquecer maçãs ou peras na bolsa.

Para entrar no país não precisa ter passaporte – a identidade vale. Mas eu te incentivo a tirar o passaporte por dois motivos: primeiro porque é um documento mais confiável e mais amplamente aceito (algumas casas de câmbio, por exemplo, podem pedir o passaporte para trocar traveller’s check) e, depois, porque você não vai querer perder a chance de começar a coleção de carimbos de viagens, né? 

Ainda sobre trâmites legais, assim que você passar pela imigração eles te darão um papelzinho com alguns dados e um carimbo oficial. Guarde esse papel, principalmente se você estiver sem passaporte. É ele que vai garantir sua saída do país de forma tranqüila.

Pronto. Você já está em terras Santiaguinas. Pode começar a usar seu espanhol macarrônico.



O Hotel

Por um erro na agência de viagens da empresa para a qual minha mãe trabalha, ela e minha tia ficaram em um hotel e minha prima e eu em outro, da mesma rede. Assim que posso falar um pouquinho dos dois.

Foto: Reprodução
Four Points by Sheraton – O hotel em que eu estava.  O Four Points fica na Santa Madaglena, em Providência. É uma rua perpendicular à principal avenida do bairro, que leva o mesmo nome. O que mais gostei no hotel – além das camas de viúva de molas ensacadas, da vista da janela, da piscina no terraço, da vista do terraço e da banheira (muito amor aquela banheira) – foi a sua localização. Era só sair do hotel que eu tinha bares, livrarias, casas de câmbio, mercados, lojas de departamento, Mc Dô e estação de metrô à mão. Isso sem falar na pizzaria em frente ao hotel, que salvou a maior parte das noites famintas que passei na cidade (aliás, recomendo a pizzaria. O dono foi simpaticíssimo, me deu aulas de espanhol e emprestou mapas pra gente).

O atendimento do hotel foi ótimo, as recepcionistas habitualmente não se importavam com o fato de eu falar português, espanhol, inglês e francês na mesma frase (true story); todos os funcionários eram solícitos em nos dar informações e não passamos por nenhum problema lá. No quarto encontramos a nossa disposição mapas e livros-guias sobre Santiago. Quase virei minha primeira noite no Chile anotando todos os lugares a que eu queria ir.

Foto: Reprodução
Sheraton – O hotel em que a mãe ficou é também em Providência, mas numa parte mais residencial do bairro, do outro lado do Rio Mapocho. Com um pouquinho de boa vontade, dava pra ir a pé tomar um café no Starbucks da La Concepcion. Nhamie, Starbucks <3.

O hotel é enorme. Piscina, Sauna, Massagem, Salão e sei lá mais o quê. Qualquer que tenha sido a promoção que a agência da empresa da minha mãe conseguiu para trocar o pessoal de hotel, foi uma boa promoção. [se você é um menino hétero, pule essa parte] Para completar, tinha algum time de caras altos-fortes-e-bonitos hospedado lá. Babei. Aliás, embora esse time fosse de um outro país – europeu, certeza – ô Santiago pra ter gente bonita, viu? Sem contar nos pilotos e comissários hospedados no Sheraton também.[meninos, podem voltar]. Só achei o quarto menorzinho que o do Four Points.


Vou encerrar esta postagem por aqui. Virão muitas outras contando dos pontos turísticos, dicas de passeios e afins. Passei só uma semana lá, mas poderia escrever um livro sobre. Por favor, tenham paciência comigo! :)

3 comentários:

  1. Deu até vontade de conhecer. :D
    Tenho uma amiga que foi e que amouu!
    As fotos estão lindas.
    Beijinhos

    www.potinhoscoloridos.com

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  2. to com jú, uma postagem só e já dá vontade de ir também!

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  3. Tô afim de ir no Chile também, mas não em Santiago. Quero conhecer o Atacama!
    E continua o relato, tá bem legal!

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