terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Musicando: Tulipa Ruiz

Parece mais tempo, mas deve fazer pouco mais de um mês que ouvi Tulipa Ruiz pela primeira vez. Se não me engano, era um domingo à noite e eu tentava, com um amigo, decidir os planos para o final de semana seguinte. “Tem o show de Tulipa Ruiz, vamos?” “Tulipa quem?” E como nesse mundo nada fica sem respostas, corri pro Google e ele, por meio do myspace, me apresentou à moça com nome de flor. Me apaixonei.

Santista criada em Minas, ela se define como “Cantora, Compositora e Desenhista” e faz esse multitasking com certa maestria. Prova disso é seu disco de estréia, Efêmera. Lançado em Maio de 2010, a obra traz ótimas letras, arranjos e melodias, e suas canções têm um quê de crônicas do cotidiano.

Dentre todos os adjetivos que poderia atribuir à música de Tulipa, o que me parece mais próximo da verdade é leve, porque é essa a sensação que o disco me passa. Ela tem uma voz doce e todas as suas canções têm uma cadência que dá vontade de sair dançando por aí, se preenchendo de carinho pelas coisas pequeninas, sabe? Ou, se muito, uma vontade de encarar a vida com um pouquinho mais de equilíbrio e boa vontade



Tulipa diz que suas influências musicais são Joni Mitchell, Gal Costa, Ná Ozetti, Zezé Motta, Baby Consuelo e Joyce, e que encara a música como “um lugar de celebração e de gozo”. Recomendo.

Um comentário:

  1. oun, é bem o que sinto quando ouço. quando eu estagiava, era presença obrigatória na playlist. o dia passava calmo, LEVE, doce e numa cadência tão gostosa... e agorinha eu falava disso com minha irmã, que já caiu no vício de Tulipa, sem chance de se recuperar.

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