Os passeios – Bairros, pontos turísticos e dicas
Mercado Central. Foto: Reprodução |
Mercado Central – É o lugar para comer comidas tradicionais. Empanadas, Machas, Centollas... No local, que, quando construído em 1872 tinha a finalidade de abrigar exposições de arte, é possível provar de todas as iguarias chilenas. Se for beber cerveja, esteja ciente de que ela não virá gelada como nos bares brasileiros.
Biblioteca Central. Foto: Reprodução |
Biblioteca Nacional – Construído em 1925, o edifício abriga uma das bibliotecas mais antigas da América Latina. Lá dentro, há a sala José Medina, que conserva a Biblioteca Americana de Don Diego Barros Arana, com volumes de alto valor histórico e patrimonial. Foi conseguida em troca de uma pensão vitalícia para a esposa de Don Arana, e, na sala, é possível ver todas as obras com centenas de anos, além de vitrais e figuras impressionantes.
Fazendo a turista sem graça na base do Cerro Santa Lucía. Foto: Bárbara Weyll |
Cerro Santa Lucía - Um misto de parque e forte, embicado no... Cerro Santa Lucía (cerro, em espanhol, quer dizer morro, colina). Pense em subir ladeira. Escadas. Ladeiras. Escadas. Escadas. Ladeiras. Escadas. Mais escadas. Um pouco mais. É, é bem por aí, mas vale a pena: de lá de cima, dá para se ter uma visão bem ampla de Santiago, e das cordilheiras que a cercam. Bonita vista. Foi também onde o fundador de Santiago, Pedro de Valdívia, fincou sua bandeira e deu o nome à cidade.
Feira de Artesanato de Santa Lucía – Feiras de artesanatos são sempre feiras de artesanato. Próximo à estação de Metrô e em frente ao Cerro Santa Lucía, vale a visitar se você quer trazer lembrancinhas e presentes para seus amigos. Tem camiseta, aventais, coisas de Lápis Lazuli (pedra típica do país) e outros tipos de souvenir.
Placa da fachada da La Chascona. Foto: Any Valette |
La Chascona – Meu lugar favorito em Santiago. A Chascona é uma das três casas-museu da Fundação Pablo Neruda. Com construção iniciada em 1953, a casa foi projetada pelo próprio Neruda para ter ares de embarcação, já que ele adorava os barcos, mas tinha medo do mar. A casa é incrível. Neruda foi construindo-a aos poucos, de acordo com sua vontade, e tudo nela faz alusão à vida marítima: teto baixo, janelas redondas, escadas em espiral, consagrando-o como Capitão em terra. Os cômodos se ligam por passagens externas e trilhas, e um fato curioso a se observar é o número de bares, três, que é superior ao número de quartos na casa. A visita é guiada, uma vez que grande parte dos objetos da casa pertenceu realmente ao poeta – muito embora seus pertences tenham sido pilhados e saqueados à época da ditadura – e é impressionante o número de histórias que se tem para contar sobre Neruda. Meu grupo era metade de brasileiros,e o guia era um entusiasta de nosso país, então ele pontuava bastante a relação do poeta com artistas brasileiros, tais como Jorge Amado e Vinícius de Morais. Chascona, em espanhol, é uma gíria para descabelada e era a forma carinhosa pela qual Neruda chamava sua amante – e, depois, terceira esposa – Matilde Urrutia. Neruda batizou a casa, cuja luz antes se via das cordilheiras, em homenagem a ela.
Esses foram os lugares que eu dei conta de visitar em Santiago. Ainda faltam mais dois posts para encerrar a saga: Viña del Mar e Valparaíso (Suspiros!) e o Guia de compras (que rufem os tambores!). Fiquem de olho ;)
Any, quanto mais eu vejo, mais invejinha (branca) eu fico!!!
ResponderExcluirUm lugar mais lindo que o outroo!!
beijinhos
www.potinhoscoloridos.com
Juu
ResponderExcluirSantiago é linda! Entendo sua invejinha completamente! Quando fui, nunca tinha ouvido falar muito da cidade, então nem estava muito empolgada. Cheguei lá e me deslumbrei. Por isso que resolvi escrever o Por Aí, pra nenhuma leitora do bagunça deixar passar a oportunidade de viajar para lá ;)
Fica de olho, que a viagem ainda não acabou. Tem uma passagem rapidinha por Valparaíso e Viña del mar, além de uma postagem sobre o que a gente mais adora: COMPRAS! Só preciso arranjar um tempinho para pôr as postagens no ar ;)
beijoca!